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Enviada em: 04/06/2018

No século XVIII, o aumento abusivo de impostos contra uma maioria paupérrima por uma nobreza abastada e minoritária culminou no surgimento de um dos maiores movimentos a favor das liberdades individuais : a Revolução Francesa. Outrossim, na era pós - moderna, manifestações populares são cada mais frequentes no seio coletivo em virtude da utilização da mídia como mecanismo impulsionador das revoluções sociais junto a crescente intelectualização da sociedade, a qual se torna, paulatinamente, consciente de seus direitos.         Primeiramente, segundo Sérgio Buarque de Holanda, o brasileiro tende a colocar seus interesses econômicos e particulares em sobreposição aos anseios gerais da comunidade. Nesse sentido, é notório observar que uma das principais motivações para a ebulição dos movimentos sociais se deve a utilização indevida dos recursos públicos por governantes corruptos interessados em satisfazer, unicamente, às suas ambições financeiras. Isso provoca, por conseguinte, um quadro em que monumentos são depredados bem como manifestantes agem de forma tirânica devido ao fato dos direitos dos cidadãos serem constantemente violados assim como desprezados.          Ademais, embora o sociólogo Zygmunt Bauman afirme que a existência das redes sociais produz o aparecimento de uma multidão de solitários no meio virtual é inegável mencionar a sua significativa importância na propagação das revoluções. Porquanto, as mídias sociais, sob a ótica de Arthur Schlesinger, revolucionam nossas vidas ao transmitir informações que estimulam a conscientização dos indivíduos sobre o cenário político em que estão inseridos. Nesse sentido, a efervescência dos movimentos são mais contundentes e adquirem maior abrangência politica  por intermédio da maior disseminação que as redes evocam - mediante a propagação de jornais críticos - na construção do senso crítico do cidadão.        Destarte, a escola necessita formular passeatas pacíficas em que os alunos irão protestar sobre problemas - como falta de saneamento básico - nos bairros, além disso seria interessante que uma comissão de alunos apresentasse trabalhos escolares sobre a importância de lutar por seus direitos , a fim de tornar o cidadão mais consciente em relação a defesa de seus direitos. Por fim, os sindicatos devem propiciar a formação de encontros, com a presença de sociólogos e educadores, para os manifestantes, ensinando estes acerca das reais motivações e objetivos do movimento, por meio de conteúdo multimídia, como  também o papel do indivíduo na passeata, com o fito de tornar os protestos cada vez mais pacíficos e democráticos.