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Enviada em: 01/06/2018

Como sabiamente analisou o pensador e ativista francês Michel Foucault: "É preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos da sociedade". Consoante a tal ideia, as manifestações populares comportam-se como principal ferramenta de mudança social.  Hodiernamente, a percepção de que as mobilizações populares podem dar resultados ampliou os questionamentos sobre a visibilidade e políticas públicas no Brasil. Coerente ao exposto, observa-se que a Primavera tropical, em junho de 2013, tendo inicialmente a reivindicação a redução das tarifas do transporte coletivo, avultaram-se ganhando maior número de pessoas e protestos, os quais impulsionaram a luta pelo direito à manifestação e contra a má gestão pública. Desse modo, nota-se que a as mobilizações são indispensáveis para a construção da democracia. Ademais, sob ângulo social, é possível analisar a temática das manifestações a partir da literatura machadiana, a qual indica a ausência de virtudes como inerente ao Homem, visto que, os atos repressivos da polícia e de pessoas infiltradas nos protestos danificam o verdadeiro intuito  de expressão pública das mobilizações sociais. Comprova-se isso, através da notícia publicada pelo jornal "Estadão", em junho de 2013,  a qual destaca que os atos de vandalismo foram responsáveis pela morte de um estudante e por 11 manifestantes feridos. Desse modo, fica clara a necessidade da intervenção governamental, através do poder legislativo, a fim de criar condições necessárias para coibir ação de vândalos em manifestações. Assim, é necessário intensificar o número de seguranças nas ruas durante os protestos para coibir qualquer ato de delito. Ademais,a mídia, por meio das redes sociais,  pode contribuir por incentivar, mediante propagandas, a denúncia de casos violência e incentivar a luta social pacífica nas manifestações populares, que seja no presente ou passado, sempre teve a nos acrescentar.