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Enviada em: 30/05/2018

Apesar de o Brasil ser um país democrático de direito que se diz protetor da liberdade de expressão, tem-se, atualmente, um contexto análogo a essa situação - ainda é muito presente os casos de violência em meio às manifestações populares, evidenciado um problema que persiste na sociedade brasileira no século XXI. Sendo assim, encontrar caminhos para combater a violência envolvida nessa circunstância é um desafio que precisa ser enfrentado pela sociedade civil e pelo Estado, haja vista dois aspectos: o radicalismo de parte da população manifestante e o abuso de poder de alguns policias.         No século XVIII, por exemplo, a Europa vivia a Revolução Francesa, onde o Terceiro Estado foi contra os privilégios da monarquia e da igreja, reivindicando igualdade; situação que resultou em milhares de mortos por causa da violência de ambos os lados da revolução. De forma semelhante, pode-se mencionar que, nos dias atuais, a maior parte da população de baixa renda permanece buscando igualdade e melhoria na qualidade de vida; seja por manifestações populares seja por greves ou paralisações, onde a polícia militar, em muitos casos, faz uso da força de forma violenta o que é erroneamente defendido pelo Estado como uma forma legítima de manter o controle desses movimentos.         Outrossim, convém lembrar que grupos radicais se aproveitam das manifestações populares para praticar vandalismos e disseminarem a ideia de que a violência é o único caminho para mudar a situação da sociedade brasileira; com esse pensamento equívoco eles utilizam bombas caseiras, pedras, pedaços de madeiras e barras de ferro para atacarem tanto a polícia, quanto patrimônios públicos e até mesmo outros manifestantes que não apoiam a utilização de tais artifícios para protestar por melhor qualidade de vida. Essa realidade vai contra a frase do político e ativista social, Nelson Mandela, que projeta a educação como a maior arma que se pode usar para mudar o mundo.         Por conseguinte, é necessário resolver o impasse. O ministério público precisa criar uma central de denúncias, na qual os crimes de abuso e excesso de poder por parte da polícia militar possam ser combatidos, além de ser preciso criar um setor de monitoramento aéreo feito por drones para que as atividades violentas tanto da PM quanto de grupos radicais sejam enfrentadas. Além disso, é importante que as secretarias municipais e estaduais de educação possam impor às instituições de ensino fundamental e médio a adotarem como obrigatório o ensino de disciplinas como Direito e Economia básicas, para que a longo prazo não só a violência mas também a corrupção possam ser enfrentados de forma eficiente. Dessa forma, a ordem e o progresso estarão mais próximos da realidade do brasileiro.