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Enviada em: 30/05/2018

O filme Jogos Vorazes faz uma crítica ao demonstrar a insatisfação da população perante o modo autoritário e das práticas cruéis adotadas pelos governantes. De modo contrário ao que é retratado no cinema, a sociedade contemporânea tem o direito de reivindicar conforme seus interesses, priorizando o bem comum. Diante disso, deve-se analisar como os protestantes e o poder público se comportam em tais manifestações.    Uma das formas mais eficazes da população obter visibilidade maior dos governantes é através de movimentos grevistas. No Brasil, com o estabelecimento da Constituição de 1988, houve uma revolução do direito da greve, em que os trabalhadores decidem sobre seus reais interesses e devem defendê-los, antes considerado um recurso antissocial. Simultaneamente, é comum que novas reivindicações de diversos setores surjam, gerando um movimento popular. Todavia, o acionamento de forças armadas e os pronunciamentos sobre promessas que, são cumpridas apenas em curto prazo, demonstram a negligência do poder público, e faz com que os protestos de longa escala sejam, em poucos dias, desfeitos.    Para o filosófo suíço Jean-Jacques Rousseau, os indivíduos não devem permitir que as vontades privadas se sobressaiam aos interesses gerais da população. Embora, nota-se, que os telespectadores absorvem as informações oferecidas pela mídia e não se preocupam em criar sua própria interpretação sobre os movimentos, caracterizando assim, uma postura de inércia ao não se juntar com aos demais protestantes. Ademais, é nas redes sociais que há um encontro da verdadeira democracia, em que prioriza a intensificação da opinião popular, apresenta pontos de vistas distintos em discussão e, além disso, observa-se a presença de uma organização de protestos que lutem pela qualidade de vida dos indivíduos.      Torna-se evidente, portanto, que, no Brasil, o posicionamento das autoridades diante as manifestações populares demonstram o descaso com a população e a necessidade de  mudança. Em razão disso, é fundamental que o Governo do Estado atenda aos interesses dos manifestantes, enviando à Assembleia Legislativa projetos de leis que sejam eficientes na resolução dos problemas reinvindicados, e que, após a votação, tais propostas entrem em vigor com extrema agilidade, visando o bem comum da comunidade. Além disso, a sociedade deve ser um agente atuante, e pela observação individual do ato politíco em questão, vote de maneira consciente nas futuras eleições.