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Enviada em: 04/06/2018

As manifestações populares são fenômenos que reivindicam mudanças ou direitos. A sociologia os fundamenta como um meio de exercício da cidadania, visto que há insatisfação popular frente à tais conjecturas. Na modernidade, o direito a manifestar-se pacificamente é garantido por lei. Logo, tornam-se muito mais evidentes.      Após a difusão das ideias iluministas no século XVIII, iniciaram-se as revoluções e busca por direitos. Voltaire, o primeiro a propagar a liberdade de expressão, contribuiu para a busca de argumentação e reivindicação de algo que desgoste o povo. Na contemporaneidade, este cenário não é diferente: a luta continua. Salienta-se ainda que, em alguns casos há o confronto policial e repressão por parte do governo, quando este vai contra o movimento ou objetiva impedir a violência - ou vandalismo- . Em contrapartida, muitas manifestações populares adquirem tanto apoio que os governantes procuram mediar uma decisão que favoreça ambos os lados.        No século XX, as manifestações populares tencionaram à consolidação das leis trabalhistas no Brasil, durante o governo Vargas. Foram criados os sindicatos e permitidas as greves. O advento das redes sociais no cotidiano brasileiro tornou facilitada a organização e mobilização do repertório, visto que há um maior alcance de pessoas e maior rapidez na disseminação. Exemplo disso é o movimento contemporâneo LGBTQ+, que promove suas passeatas e paradas apenas utilizando os meios midiáticos.        Por conseguinte, urge apoiar o povo em sua luta por representatividade. Como afirma Gandhi, temos de nos tornar a mudança que queremos ver no mundo. A transformação deve partir do âmbito particular ao comunitário. O povo deve participar de assembleias e reuniões marcadas previamente com seus governantes, para denotar seus interesses de forma mais genuína, acompanhar suas realizações de forma mais próxima e assegurar a cidadania. A luta por um país mais justo não pode parar.