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Enviada em: 31/05/2018

De plateia ao protagonismo     Parafraseando Guy Debord - pensador crítico francês - as ideias sociais e a expressividade manifestativa devem, de fato, tomar dimensões maiores e injuntivas a serem perigosas. Essa assertiva traduz a realidade mundial com relação às manifestações populares, a qual diversifica a importância de dar uma visibilidade maior aos atos de junção social, lamentavelmente, poucos participativos. No entanto, devido aos movimentos populares, cada vez mais, a liberdade é evidenciada no séc. XXI.         Em primeira instância, vale salientar que o foco das manifestações é envolver uma sociedade para reivindicar por algo, o qual não está na padronização de direitos. Contudo, grande parte da população mundial, sem generalizar, procura atos reivindicatórios quando são apenas de interesses próprios e, com isso, fortalece minorias, as quais estão no poder governamental ou social. Outrossim, a massa habitacional assiste às manifestações de forma "bestializadas" e não procuram integrar-se aos movimentos, isto é, acentua os níveis de alienação. Sendo assim, a obra de Guy Debord, "A sociedade do espetáculo" confirma a realidade atual de muitos indivíduos, cujos não possuem uma participação nos manifestos e tornam-se meras plateias obsoletas.          Por outro lado, indubitavelmente, há uma confirmação de que as liberdades expressivas populares são auxílios e melhores para toda a população. Por analogia, no Brasil, houveram manifestos que diversificaram as culturas brasileiras e quebrou métricas, essencialmente, literárias. Nesse contexto, o Modernismo apresentou, até a sociedade atual, a força em que os manifestos populares são de suma importância, com efeito, a população mundial lutará, através da expressividade, pela isonomia de direitos aplicados nas legislaturas e evidenciará a busca pelas questões participativas em âmbito global.     Entende-se, portanto, há uma necessidade de viabilizar maiores manifestações populares na sociedade atual. Logo, é dever da mídia, por meio de propagandas injuntivas e imparciais desenvolver a capacidade dos indivíduos para participar das manifestações, com intuito de reforçar a liberdade de expressão e melhoria social, uma vez que as programações midiáticas envolvem um grande público e atinge diversas camadas. Assim, os atos manifestativos continuarão sendo expressivos como na época do Modernismo e a sociedade atuará como protagonista, ao invés de plateia, nas manifestações de cunho social.