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Enviada em: 01/06/2018

No dia 16 de novembro de 1904, ocorreu uma manifestação popular contra a obrigatoriedade da aplicação da vacina que combate a varíola, esse acontecimento foi nomeado Revolta da Vacina. Contudo, no século XXI o paradoxo gerado nas manifestações permanece o mesmo. Afinal, as multidões reúnem-se nas ruas reivindicando soluções e voltam para seus lares com outro problema, a forte repressão.   Para enfatizar, no dia 21 de maio de 2018, os caminhoneiros do Brasil iniciaram uma greve solicitando a diminuição do valor do diesel, essa manifestação culminou na paralisação do país, o que resultou em um pronunciamento radical de Michel Temer, atual presidente, confirmando o acionamento do exército para retirada dos caminhões das estradas. Logo, essa atitude demonstra a contradição existente entre governo e população.            Entretanto, não é apenas o governo que opta pelo uso da brutalidade. Em abril de 2017, protestantes incendiaram pelo menos nove ônibus no centro do Rio de Janeiro, como parte da greve geral contra as reformas trabalhistas e da Previdência, além de depredarem agências bancárias, pontos de ônibus e prédio. Logo, essa radicalização acarreta em prejuízos e novos atritos.   Dessa forma, para que não surjam novos empecilhos nas reivindicações é necessário portanto, certas medidas. O Governo Federal em parceria com o Ministério da Educação(MEC), deve criar campanhas e palestras interativas para o corpo docente apresentar aos alunos nas escolas e universidades, mostrando as formas pacíficas de manifestações. Além disso, a ONU(Organização das Nações Unidas), deve monitorar o governo e aplicar multas caso haja repressão bruta, assim estaremos no caminho de que os paradoxos ficarão apenas nas figuras de linguagem da Língua Portuguesa, sem adentrarem na relação de protestantes e governo.