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Enviada em: 01/06/2018

Manifestação consiste na ação de tornar algo público, seja no ato de expressar um pensamento, ideia ou ponto de vista. Nesse sentido, pode-se destacar aspectos positivos que tais ações refletem na sociedade como:  mudança de estruturas repressoras e maior representatividade popular na construção da cidadania e do bem social.  Quando a Revolução Francesa destaca lemas como igualdade, fraternidade e liberdade, evidencia a suma importância que há na manutenção da manifestação popular. Desde a participação de mulheres, idosos e até crianças, a necessidade de se manifestar mostrou-se expressivamente eficaz na conquista de direitos fundamentais a vida, seja na participação feminina, seja no voto, seja no modo efetivo de garantir a estruturação social para todos. Desse modo, nota-se que exteriorizar opiniões, pensamentos em pleno século XXI são essenciais para ocorrer mudanças na sociedade.  Outro aspecto fundamental da manifestação está na atuação contra regimes ditatoriais e transgressores da dignidade humana. Como exemplo, pode-se citar as manifestações em janeiro de 2017 contra o governo do presidente da Tunísia, Zine Ben, em que ativistas levaram o líder a renunciar depois de 23 anos no poder, promovendo, assim, uma reestruturação governamental.  Nota-se, portanto, que o protagonismo popular é necessário para promover rupturas, bem como assegurar   efetividade na participação social.  Evidencia-se, portanto, significativas relevâncias no ato de se manifestar no século XXI. Nesse sentido, a fim de dar proporções maiores deve-se aproveitar ao máximo recursos como internet, informações em massa, mídia - todos no intuito de dar continuidade aos avanços sociais, bem como proporcionar cada vez mais ao povo o direito de reclamar, lutar e mudar estruturas, paradigmas e conceitos que vão de encontro ao bem da sociedade. Vendo isso, a filósofa Hannah Arendt, acerta ao afirmar que a essência dos direitos humanos é o direito de ter direitos.