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Enviada em: 02/06/2018

Desde a Grécia Antiga, a prática de manifestar ideias, sentimentos e opiniões existe. Porém, outrora, a assembléia era constituída pela sociedade juntamente com os governantes. Hodiernamente, as manifestações acabam sendo menosprezadas por parcela da sociedade e pelos próprios políticos.     Em primeira análise, segundo o filósofo alemão Jürgen Habermas, para que haja comunicação e acordo pleno de interesses deve-se existir o agir comunicativo. No entanto, não é o que se observa na maioria das vezes. Enquanto pessoas reivindicam por direitos e melhoria, grupos de vândalos causam badernas e destroem patrimônios públicos e privados, o que faz o governo generalizar e desconceituar.     Ademais, por mais que tenham vândalos nas manifestações, é notório a presença de pessoas que fazem a manifestação acontecer, e causar grandes mudanças na sociedade. Como exemplo, vale lembrar da manifestação brasileira em 1984 contra o regime militar, que consequentemente ouve êxito.     Conclui-se, portanto, que manifestar-se é algo histórico e cultural. Dessa maneira, deve-se existir o agir comunicativo entre o Estado e os líderes de cada manifestação, buscando através de assembleias dialogar e chegar em um acordo pleno. O Ministério da Educação deve incluir na base curricular comum aulas sobre ética e moral, através das matérias de filosofia e sociologia, para que seja posto em questão valores do comportamento humano. E somente assim construir-se-á uma verdadeira democracia.