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Enviada em: 03/06/2018

O movimento maio de 1968 caracterizou-se como uma onda de protestos, organizada por estudantes que buscavam melhorias no setor educacional. Devido a grande repercussão, tomou proporções maiores, gerando uma greve de trabalhadores que desestabilizou o governo de Charles De Gaulle. Há exatos 50 anos após o acontecimento, constata-se que as séries de manifestações populares não são exclusivas de um período e nem local específico, mas buscam demonstrar a insatisfação de uma sociedade que clama por melhorias.        A título de exemplo, a greve dos caminhoneiros, movimento que buscou a baixa dos preços do óleo diesel, teve volumosa repercussão no Brasil nos últimos dias. Indubitavelmente, houve tensão em vários fatores da economia e, após dez dias de manifestações, um acordo foi selado entre os manifestantes e o governo.        Outrossim, não apenas em âmbitos reais, mas também fictícios, somos estimulados a questionar as imposições exercidas sobre nós, como no filme "Maze Runner" em que a insatisfação de um povo aprisionado acaba por gerar manifestações e posteriormente evoluções.        Não obstante, muitas vezes, as manifestações não geram apenas conquistas mas acabam por desequilibrarem-se e perderem força em seus movimentos, parte disso, deve-se à falta de estratégias e ao não consentimento com a frente que negocia-se. Ademais, em várias instâncias, para conseguir progresso e mudanças vigentes é necessário gerar prejuízos em âmbitos econômicos para que um acordo seja selado.         Destarte, é necessário que haja uma boa organização dos movimentos, com devidos planejamentos e estratégias. Além disso, é necessário que os governos e frentes negociadoras atentem-se para as questões exigidas, para que sejam encontradas soluções estratégicas e eficazes para ambas as partes, sem prolongar demasiadamente a situação.