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Enviada em: 03/06/2018

Em 2011 um movimento revolucionário, denominado Primavera Árabe, eclodiu no Oriente Médio contra governos autoritários por meio de revoltas e protestos.  No Brasil, as manifestações são corriqueiras e legítimas para toda população. Logo, questões como busca por melhorias sociais e violência enfrentada pelos ativistas fazem-se relevantes para tal problemática.         As manifestações populares têm motivação por diversas causas como a exposição de ideias, a reivindicação de direitos e a contrariedade de alguma ordem governamental. Na maioria dos protestos são os jovens estudantes que vão as ruas com cartazes, bandeiras e gritos de revolta, a fim de demonstrarem sua insatisfação em relação a alguma ação do Estado ou contra algum político isolado. A exemplo do movimento "Caras-Pintadas" que na década de 90 conseguiram o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.        Outrossim, muitas manifestações pacíficas são impedidas devido à violência, tanto entre os militantes como pela força policial sob ordem do Estado. Inúmeras pessoas saem feridas dos protestos por conta de, principalmente, grupos vândalos envolvidos no meio da multidão e repressão policial. Destarte, bombas, balas de borracha e gases lacrimogênios são utilizados com o intuito de conter as revoltas, por exemplo na manifestação do passe livre em 2013 em que vários cidadãos ficaram machucados.           Medidas são, portanto, imprescindíveis para validar as manifestações no país e executar de forma eficaz suas requisições. A mídia, especialmente, a TV aberta deve promover uma maior visibilidade ao protesto e propor entrevistas com os líderes para que toda população brasileira entenda o real motivo daquele determinado movimento. Além disso, o governo precisa estabelecer um diálogo com os indivíduos, convidando-os a comparecerem em reuniões na busca de um acordo justo para ambas as partes, sendo assim desnecessário o uso da violência.