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Enviada em: 03/06/2018

Demonstrações populares não são criações do século XXI. A história nos mostra que protestos dão poder aos cidadãos, são capazes de mudar o contexto mundial, como por exemplo os que desencadearam a Revolução Francesa. No entanto, no século XXI, em função da internet, as manifestações sociais ficam mais evidentes e mostram para o planeta a forma como os coletivos são tratados dentro de cada cultura e contexto.       Ainda que não tenha como foco a desagrado com os rumos da política, muitas vezes, quando o povo se une, existe o objetivo de cobrar um posicionamento das autoridades governamentais. Haja vista o Grupo LGBT, que luta pela criminalização da homofobia no Brasil. Todavia, mesmo em casos como os de luta por direitos fundamentais, acontecem oposições desrespeitosas e agressivas de segmentos da sociedade. Uma demonstração de intolerância para o mundo.       Mas também é possível elencar situações nas quais o propósito é deixar clara a insatisfação com as decisões do governo e nesses casos a repressão é oficial, feita pela polícia. Contudo, não menos intolerante, pois deixa evidente a dificuldade da Administração em aceitar contraposições, além de configurar um cerceamento, por parte das autoridades, à garantia de manifestação e violência contra ela não combina com democracia. É o que o mundo pôde acompanhar, em abril de 2017, nos protestos contra a separação da Catalunha, em Barcelona.       É preciso, enfim, usufruir da evidência que as manifestações populares recebem com a comunicação globalizada no século atual, para isso urge um esforço das lideranças dos coletivos, mobilizando e organizando a sociedade civil, por meio das redes sociais, como Facebook. A fim de transformar os demais países e organizações internacionais em fiscalizadores do cumprimento dos direitos humanos, pois esses agentes têm o poder de fazer pressão política e econômica para minimizar a violência em situações de protestos.