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Enviada em: 04/06/2018

Na Idade Média, as manifestações populares dos plebeus foram cruciais à conquista de direitos, que antes só favoreciam uma minoria de aristocratas, os patrícios. No século XXI, essas são símbolo da luta social e da expressão de opinião. Entretanto, a violência atrelada a conduta de alguns participantes e a falta de preparo dos serviços de segurança pública, tornam algumas manifestações agressivas e perigosas.   Em primeiro lugar, segundo os princípios de isegoria da democracia grega: todo cidadão tem igual direito de manifestação. Com isso, a opressão, os atos violentos e desrespeitosos realizados muitas vezes contra os manifestantes, ferem a essas concepções e geram sentimento de frustração na sociedade .     Em segundo lugar, as manifestações seja  de qual forma forem (protesto, greve, passeata)  ainda são a maneira de chamar atenção para problemáticas, unir pessoas com os mesmos objetivos independente de  gênero, raça ou etnia e expressão de opiniões da maioria da população brasileira e mundial. Porém, é necessário que os participantes se organizem ao realizarem isso para não dividir as opiniões, gerar bagunça e desarmonia. Fato esse, exemplificado em várias movimentos como o do passe livre, em 2013 no Brasil.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa forma, segundo Emile Durkeim: "a sociedade molda o individuo" .Com isso, é necessário que o governo e as pessoas não reprimam as manifestações. Por isso, o Estado através da Secretaria de Segurança Pública deve capacitar melhor os policiais militares, através de treinamentos de como lidar com as manifestações, a fim de evitar a opressão e violência. Ademais, a própria população também deve ser orientada de como se organizar e expor sua opinião, para assim combater a hostilidade de muitas manifestações e essas continuarem sendo a principal ferramenta da luta social.