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Enviada em: 04/06/2018

O filme fictício Jogos Vorazes demonstra a insatisfação da população perante um governo autoritário que utiliza-se da força e pobreza para a manipulação, todavia provoca o estopim de uma revolução. Assim, ao analisar a realidade, percebe-se que esta mobilização civil acontece com grande frequência e notoriedade. Por isso, é importante compreender como a negligência governamental e a consciência cidadã provocam a questão.      Em primeiro lugar, é imprescindível ressaltar como a carência de medidas públicas gera a ocorrência. De acordo com Jürgen Habermas, filósofo alemão, para que haja a comunicação plena e o acordo de interesses deve-se existir o agir comunicativo. No entanto, manifestações populares que possuem o objetivo de reivindicar direitos e melhorias são menosprezadas por parte da população e dos políticos, devido à ocorrência de destruição e badernas realizadas por malfeitores que não integram os movimentos.        Além disso, nota-se, ainda, como fatores socioeconômicos também são responsáveis pelos casos. A Revolução Francesa é considerada o símbolo de “liberdade, igualdade e fraternidade”, visto que mobilizou as camadas sociais infladas da crise econômica no respectivo país. Assim, é evidente que a política externa e interna influenciam na quantidade de manifestações ocorrentes. Como exemplo, no ano de 2013 milhares de manifestantes ocuparam as ruas da capital de São Paulo em reivindicação por melhorias e abaixamento dos preços dos transportes públicos.      Torna-se evidente, portanto, que a falta de ações governamentais e o contexto econômico, social e político, no qual a sociedade está inserida, são fatores que levam à participação social. Em virtude disso, os governos devem dialogar com a população, ao notar mobilizações e conferências sobre os impasses que ela procura solicitar. Com o objetivo de sanar possíveis enfrentamentos e promover a coesão de ideias. Logo, a revolução violenta apresentada na adaptação cinematográfica não se apresentará na vida real.