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Enviada em: 03/06/2018

Historicamente, a busca por melhorias, expressão de ideias e pensamentos em uma sociedade, foi objeto de luta através de protestos populares em todo o mundo, tendo como expoente mais significativo a Revolução Francesa, no século XVIII, em prol de direitos e ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Atualmente, as manifestações populares, no Brasil, vivem um processo de extrema evidência social na luta de melhorias. Nesse contexto, dois aspectos tornam-se relevantes: a insatisfação popular e a violência nos manifestos.       É importante analisar, primeiramente, a insatisfação popular. De acordo com o jornal O Globo, 45% da população brasileira que sai às ruas para protestar são descontentes com a atual situação dos setores de transporte, saúde e educação. Esse dado evidencia, como o país reage à baixa infraestrutura nos serviços de locomoção, precariedade no ensino básico e regular da rede pública educacional e a escassez de material ou atendimento em hospitais, contrariando o aspecto teórico da Constituição brasileira de 1988, a qual afirma que todo brasileiro tem direito a saúde e educação de qualidade. Dessa forma, grupos de pessoas mobilizam-se e vão às ruas clamar por melhorias, pedindo explicações e soluções governamentais aos problemas expostos ao longo dos protestos.       É fundamental destacar, além disso, a violência existente nas manifestações. Isso acontece, devido as formas de mobilização em redes sociais, como Facebook e Twitter, não estabelecerem filtros de limitação de participantes, permitindo que um grande número de pessoas mobilizadas desloquem-se aos protestos sem intenções pacíficas e o serviço de segurança pública atue, mediante a esse contingente, de forma repressiva. Dessa maneira, alguns participantes aproveitam a aglomeração para praticar assaltos, utilizar armas de fabricação caseira para destruir o patrimônio público ou privado e acarretando, por conseguinte, em ações coercitivas de policiais por intermédio de utilização de armas.       Entende-se, portanto, como as manifestações populares ainda estão em grande evidência na atualidade. A fim de atenuar essa situação, é necessário que as prefeituras mobilizem atos de reformas nos serviços de transporte, saúde e educação, por meio de canais de pesquisas e opinião da população em aplicativos para celulares, que permitam verificar quais locais estão precisando de imediata atenção financeira. Ademais, as empresas de redes sociais, devem criar filtros para verificação e limitação dos integrantes que confirmam presença em eventos de protestos criados nessas plataformas, através de solicitação obrigatória do número de identidade e uma quantidade específica de participantes por evento, emitindo esses dados ao setor de segurança para que eles saibam se preparar sem utilização da força física ou armas e com número proporcional de profissionais.