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Enviada em: 04/06/2018

De acordo com o grande filósofo grego Aristóteles, o homem livre é senhor de sua vontade e somete escravo de sua própria consciência. Dessa forma, torna-se evidente que a liberdade de expressão é um bem comum de todos, porém, admite-se que a cargo da consciência há restrições, direitos e deveres a serem respeitados. O maior símbolo de expressão social do séculos XXI, são as manifestações populares que tem se ampliado em tempos de informação rápida; Jovens se unem para protestar diante de mazelas políticas, de corrupção, de demagogia, e de gestão ineficiente, visto que são problemas que afeta a todos, e assim fomentando o anseio por mudança e melhoria.    Desde a Revolta do Vintem, em 1878, aos protestos de 2013, que a busca incessante por direitos move toda uma sociedade, milhares de pessoas juntas por um único objetivo, é evidente que a participação melhora a democracia e ensina governantes e governados a conviverem pacífica e democraticamente, fundamentados na veridicidade e na justiça, em busca do bem comum. Porém, muitas vezes as reivindicações deixam de ser democráticas e viram repreensão ao direito do outro, como é o caso do preconceito, da não aceitação ao outro, e da intolerância religiosa, o que pode levar ao fundamentalismo, que é contrário a democracia.     No Brasil o cidadão possuí o direito de manifestação, até o ponto em que respeita-se as leis em seu entorno; a manifestação é um ato legal, desde que sejam respeitadas as leis que a regula. Não se tratando de censura, mas sim de controle para que possamos viver em sociedade sem ferir o direito de terceiro. Portanto, qual seja o objetivo, a ideia da manifestação deve sempre respeitar as normas e o direito para que não se transforme em um ato ilegal e sujeito à penalidades previstas em lei. Ainda que a opinião seja apenas um ponto de partida para uma profundidade na resolução de um problema social especifico, são mudanças sim e devem sempre estar na agenda da cidadania, mas só elas não bastam, pois, o pensar e expressar  é o início para uma reflexão profunda, porém, o mais importante é começar a partir de uma agenda abrangente e ir reduzindo as discussões para lapidar os conteúdos e produzir mudanças realmente reais a favor da sociedade.  Convém, portanto, que, primordialmente, cabe ao Estado assegurar que os direitos democráticos sejam sempre concedidos, visto que o direito a liberdade de expressão e de manifestação constam na Carta Magna brasileira, com o objetivo de sanar possíveis enfrentamentos e promover a coesão de ideias dos movimentos. Ademais, é de extrema responsabilidade  da população agir de maneira ética e pacífica, então só assim haverá uma efetiva liberdade de expressão tornando-se notório e  verdadeiro o seu cunho político e provocando mudanças  mudanças no contexto vigente.