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Enviada em: 03/06/2018

Da revolta do vintém em 1878 à paralisação dos caminhoneiros em 2018, as manifestações populares sempre estiverem presentes como forma de protesto na sociedade brasileira. Entretanto, na atualidade, é possível observar um maior alcance dessa forma de expressão. Logo, é importante mencionar como as redes socias e os péssimos serviços públicos têm contribuído com esses protestos.              De fato, o direito a manifestação e garantindo na Constituição e é fundamental para a manutenção da democracia. E as redes sociais são uma grande ferramenta para a organização e divulgação desses atos populares, também contribuindo para a interação e diálogo entre pessoas com o mesmo ponto de vista ou reclamações. Nos países árabes, por exemplo, a internet foi fundamental na luta contra a ditadura, movimento conhecido como Primavera Árabe. Por consequência desse descontentamento coletivo e a facilidade de organização, grupos têm maior oportunidade de se reunirem para se manifestarem publicamente e serem ouvidos.     Por outro lado, podemos observamos péssimos serviços públicos, tais como, saúde, educação e transporte, e os frequentes cortes em seus orçamentos ou o aumento de suas tarifas. Assim, participando para o desgosto coletivo e instigando as manifestações. Infelizmente, algumas pessoas por causa desse descontentamento com os serviços recebidos acabam depredando patrimônios e destruindo ainda mais os bens coletivos, conforme podemos observar pela ação de grupos como os “Black Bloc”. Em virtude disso, é essencial procurar o equilíbrio entre o direito a manifestação e a preservação aos bens da sociedade.      Torna-se evidente, portanto, que o direito a manifestação é fundamental para a população, e é necessário que o poder publico resolva de forma justa os conflitos e anseios da sociedade por serviços de qualidade. Dessa forma, é importante a criação de um canal aberto de diálogo entre cidadão e representante, seja ele político ou judicial. Ademais, a criação de campanhas de conscientização pelos Ministérios da Cultura e Educação, incentivando a valorização ao patrimônio público, sendo ministrados em programas de televisão e escolas de ensino fundamental e médio. Dessa maneira, é esperado o recebimento de serviços de qualidade e a preservação dos bens adquiridos.