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Enviada em: 04/06/2018

"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura", é um ditado contraditoriamente popular em um século que nem sempre a persistência leva ao êxito. Isso faz com quê, um dos temas mais debatidos, hodiernamente, seja o alto índice de manifestações populares no século XXI. Frente a provectos fatores histórico-sociais e o rompimento do Imperativo Categórico, uma das formas de expressar ideologias instala-se.    É indubitável afirmar que manifestações não tiveram princípio hoje, já que na década de 50 ocorreu o primeiro movimento negro, liderado por Martin Luther King, que tinha como objetivo acabar com a discriminação racial e alcançar os direitos civis da comunidade afro americana dos Estados Unidos. No entanto, é sabido que por conta de administrações políticas frágeis, que não cumprem com a Constituição, por exemplo, quando há uma falha no direito que se diz igualitário, proporciona de ter, ainda, um ambiente propício aos problemas sociais, o que desencadeia na persistência de reivindicações populares.   Ao analisar o tema, vê-se que direitos já foram conquistados por meio de manifestações, como na Diretas Já, em 1984, que proporcionou a volta das eleições presidenciais diretas no Brasil. Contudo, muitas manifestações não tiveram êxito, por conta da falta de prática do Imperativo Categórico do filósofo Immanuel Kant, "age de tal modo que tu possas querer que a tua ação se torne uma lei universal de conduta". Isso se deve, em razão do egocentrismo humano, em que muitos por não agirem de forma coletiva, consequentemente não ajudando na propagação de uma determinada ideologia, acaba que essa não terá força suficiente para chegar ao esperado objetivo.   Portanto, manifestações populares persistem, no século XXI, por não terem o êxito esperado. Diante disso, o Ministério Público deve disponibilizar um aplicativo, em que será feito uma consulta, perguntando à sociedade se, realmente, os direitos e as leis estão sendo cumpridos, incentivando assim a fiscalização e a punição. Em soma disso, o Ministério da Educação deve promover palestras,  nas escolas, sobre a importância do trabalho em conjunto, e atividades em que os alunos irão colocar em prática aquilo que foi aprendido. Tudo isso, a fim de evitar ignorâncias contraproducentes e formar cidadãos empáticos.