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Enviada em: 04/06/2018

A Revolução Francesa foi, sem dúvida, um marco na história da humanidade ao configurar a luta de classes - conceito abordado por Karl Marx - e seu poder de conquista de direitos. Nesse sentido, observa-se uma certa frequência de movimentos sociais ocorridos no século XXI, motivados, especialmente, por maior engajamento social e ampla possibilidade de mobilização em contextos onde a democracia encontra-se ameaçada.      Primeiramente, nota-se que, com a recente ascensão de regimes liberais e republicanos, foi assegurado à população direitos civis, dentre os quais destaca-se a liberdade de expressão. Dessa maneira, houve uma tomada de consciência social acerca da sua capacidade de luta, corroborando para o surgimento de diversas formas de atuação, como coletivos e ONGs. Todavia, este fenômeno ainda encontra barreiras relacionadas à sua manutenção, como repressão policial e manipulação por parte da imprensa, o que favorece a perda de apoio geral.        Em segundo plano, destaca-se a importância da revolução tecnológica na melhoria da articulação pública, promovida, sobretudo, pelas redes sociais pelo seu caráter global e veloz. Como consequência, inúmeros grupos puderam organizar-se à distância em prol de suas reivindicações, além da maior visibilidade promovida à tais manifestações. Um exemplo desse fato foi a Primavera Árabe, ocorrida no Oriente Médio e norte da África em 2011, onde uma onda de protestos contra regimes ditatoriais promovida pelas mídias digitais gerou mudanças na política mundial.      Logo, em vista da grande incidência de mobilizações populares, a Polícia Militar deve dedicar-se a métodos de atuação pacíficos, através de drones que monitorem extensas áreas e forneçam a localização específica caso haja necessidade de intervenção; quanto aos meios de comunicação cabe criar fóruns destinados à organização da massa, de modo a informar acerca dos atos, etc, incluindo data, local, horário e propostas. Aumentam, assim, as chances de se alcançar uma cidadania social.