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Enviada em: 04/06/2018

A construção de uma sociedade eficaz, justa e igualitária exige empenho e representatividade. A formação de manifestações revela essa necessidade de vários grupos sociais lutarem para ter seus anseios respeitados. Entretanto, é comum ocorrer a violação ou até mesmo a falta de direitos em diversos países, haja vista que heranças histórico-culturais ainda influenciam na expressão de políticas públicas. Diante disso, as manifestações mostram-se relevantes ao darem voz e representação a grupos, frequentemente, desfavorecidos.           Em primeira análise, cabe entender o poder dos manifestos em romper tradições e padrões construídos em bases preconceituosas. Isso acontece porque os protestos são capazes de reunir pessoas com objetivos semelhantes e mediante a união formar uma expressão forte contra a subjugação e discriminação de orientações políticas, religiosas, sexuais que fogem das padronizações. Movimentos negros, por exemplo, ilustram os impasses ainda enfrentados por muitas pessoas no exercício da cidadania por causa da cor da pele, que outrora foi tida como inferior. Em vista disso, outros manifestações ganham notoriedade e engajamento social.            Ademais, as redes sociais surgiram como mecanismos essenciais na facilidade de organização dos manifestos. A exemplo disso, em 2013, no Brasil foram organizados protestos em todo o país contra diversas questões políticas e sociais. Essa nova dinâmica fortalece a abrangência e possibilita que os protestos obtenham mais visibilidade. Assim, o poder político dará mais atenção a questões que antes eram abafadas por não haver divulgação.              Portanto, a sociedade deve compreender o valor da liberdade de expressão como forma de preservar direitos. Diante disso, as escolas devem criar a consciência nos jovens da força existente na pressão popular. Isso pode ser feito mediante aulas e seminários sobre movimentos que ocorreram ao longo da história e na contemporaneidade. Dessa forma, as futuras gerações terão mais conhecimento sobre o exercício da cidadania.