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Enviada em: 04/06/2018

Uma das reflexões possíveis sobre a contemporaneidade diz respeito às manifestações populares. Desde o surgimento da época da ditadura em 1964 havia tais manifestações com o intuito de eximir o governo dos militares que censuravam os meios midiáticos. Diante do contexto mencionado, o termo refere-se a um ato de expressar publicamente um pensamento ou ponto de vista coletivo. Nesse sentido, nota-se a ocorrência do ato mediante a uma determinada insatisfação popular evidente                Segundo estudos sobre a história do Brasil, o movimento “Diretas Já” foi uma manifestação que reivindicava as eleições presidencialistas no país. Conforme os estudos, a população aparecia nas ruas para demonstrar seu descontentamento quanto ao sistema de governo. Na atualidade, este descontentamento ainda se mantém presente. Em virtude disto, os atos populares persistem, uma vez que é uma forma de exercer a democracia – “governo do povo” – antes, a população acreditava que existia um governo democrático e eram enganadas, pois era uma censura atrás da outra e, por isso, seus anseios de justiça nem sempre eram aprovados pelo sistema.                  Todavia, como qualquer ser humano, todo indivíduo deve exercer a prática da cidadania. Na maioria das vezes, por falta do desconhecimento e desatualização dos acontecimentos que circundam o país, muitos sentem medo de tais atitudes, visto que são movimentos em prol da defesa dos seus direitos de cidadão. Desse modo, tem-se como exemplo, a Revolução Francesa na França que foi um período de intensa agitação política e social, gerando um impacto vagaroso na história do país e internacionalmente, tinha como marco a “liberdade, igualdade e fraternidade”. Sendo assim, a fundadora dos direitos civis, uma meta conquistada pela coletividade.                 Dessa forma, fica clara a necessidade das atuações conjuntas quanto às tais dificuldades com o objetivo de superá-las. Compete ao governo, em parceria com a mídia, promover debates e campanhas de aviso, para sensibilizar a sociedade, ao invés de censurá-la e com essa atitude, extinguir o medo dos indivíduos com os atos e incluí-los a condição de cidadão. E, cabe aos centros escolares, investir na disciplina de sociologia, a qual estuda a sociedade, no intuito de que os alunos comecem a entender o processo de convívio social, democracia, manifestações populares e que vejam o quão importante é a coletividade. Logo, seria possível, com respeito e cooperação, superá-las.