Enviada em: 04/06/2018

Na contemporaneidade, as manifestações populares são fortemente evidentes na sociedade mundial. O Brasil, por exemplo, foi palco de grandes movimentos em busca de direitos, em especial, políticos e sociais. Pode-se destacar Impeachment de Collor e Protestos contra o aumento da passagem em 2013. Atualmente, a sociedade está se unindo cada vez mais, ocasionando o aumento do número de manifestações, o que é favorável para demonstrar as opiniões opostas existentes no regime democrático.      É relevante abordar, primeiramente, que não basta somente a união dos indivíduos para requerer seus direitos, é necessário que se tenha uma causa pela qual lutar. Na Revolução Francesa, uma das mais importantes revoluções, a população estava unida lutando por diversas causas, como a alta dos impostos e o regime político, por exemplo, sendo que os motivos eram de ciência de toda população.     Não obstante, com a ausência de uma causa comum a todos, a manifestação, em vez de obter um valor histórico, leva apenas teor de  balbúrdia, como ocorreu na última manifestação ocorrida no mês de Maio de 2018, onde os caminhonheiros uniram-se para requerer a redução no valor do diesel e diminuição no valor do pedágio. Enquanto os profissionais lutavam por seus direitos, os donos dos postos duplicavam o valor do combustível, anulando aquisição de algo favorável a todos.     Portanto, faz-se necessário que o Ministério da Educação capacite os professores para que possam propiciar debates em sala de aula, formando cidadãos com opinião e unidos pelas mesmas causas. Por fim, as ONGS e o Estado, poderiam propiciar encontros com integrantes de secretarias ou câmaras, para debates de direitos e deveres, ensinando os manifestantes acerca das reais motivações e objetivos dos movimentos, por meio de conteúdo multimídia, como também o papel do indivíduo na passeata, com o propósito de tornar os protestos cada vez mais pacíficos e democráticos.