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Enviada em: 07/06/2018

Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", explana à política como incumbência  para garantir o conceito eudaimônico - processo de felicidade - aos cidadãos. Não obstante, tal pensamento aristotélico é deturpado no panorama atual brasileiro, o que reflete em constantes manifestações populares hodiernamente. Nesse contexto, não há dúvidas que improficiências estatais e o reverberar da sociedade "verde e amarela" por melhorias são presentes na esfera social do país.   No filme norte-americano "Jogos Vorazes", retrata-se a insatisfação da população perante um governo ditatorial que utilizava a força autoritária para manipular a sociedade, o que provocou mais tarde, uma revolução civil. Nesse sentido, similarmente a população brasileira, inúmeras pessoas vêm questionando com maiores frequências as desvirtuações do estado, que afetam maior parte do corpo social, com o aumento da tarifa dos ônibus, por exemplo, o que fez com que reivindicações de cunho nacional como o Movimento do Passe Livre em 2013 no Brasil, fosse difundido por uma parcela da sociedade. Dessa forma, vê-se a população buscando de maneira incisiva os direitos que são ratificados pela Constituição Brasileira, como o direito de ir e vir e a igualdade entre os indivíduos, deturpados pelo regime regente.   Outrossim, de acordo com o filósofo alemão Jürgen Habermas, é necessário para que se tenha um pleno debate entre os indivíduos a solidificação do agir comunicativo, correlacionando-se com o dialogo. Dessa forma, parte da esfera civil brasileira busca o cumprimento estatal de medidas básicas para estabilidade econômica do país, porém, tal mecanismo não se estabelece, e em muitos casos a discussão de aperfeiçoamentos no âmbito social torna-se falho. Uma prova disso foi a Greve dos Caminhoneiros em 2018, que buscava a diminuição no preço de combustíveis e a minoração na tabela dos fretes, porém tal acordo não foi instaurado de forma contundente com o Governo.   Destarte, de maneira análoga à lei da inércia, enquanto forças do regime político não agir, tais dificuldades da população em garantir seus direitos perpetuar-se-ão. Por conseguinte, o Estado equiparado ao Ministério da Justiça e Cidadania, deve exercer reuniões abertas ao público em geral, com presença de grupos ativistas no intuito de chegarem a acordos constitucionais, para melhores propostas de políticas públicas ao cidadão abrangendo os pedidos básicos da sociedade, e mitigando objeções do aparato estatal. Aumentando assim, os princípios filosóficos aristotélicos de eudaimônia  na política aos cidadãos brasileiros.