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Enviada em: 20/06/2018

Direito do povo, dever do Estado: as manifestações populares.     As insatisfações populares e o clamor por conquistas de direitos e mudanças do quadro político-social sempre existiram nas sociedades. Em vista disso, com a crescente utilização de tecnologias como forma de integração global, as manifestações alcançaram novas dimensões, obtendo maior repercussão e causando maiores impactos, fazendo com que o que antes atingisse a poucos, adquirisse caráter mundial.       Em seu significado, manifestação é o ato de tornar público um pensamento ou ideia. Sendo assim, os protestos como forma de expressão - individual ou coletiva - muitas vezes baseiam-se em diferentes temas sociais, regidos por pensamentos comuns, como a questão racial, a má distribuição de renda e, principalmente, políticas governamentais. No entanto, países ditos democráticos que, supostamente, defendem a liberdade de expressão adquirem, quase que em sua totalidade, posturas repressivas e violentas, sob o pretexto de "abafar" os acontecimentos, ignorando o que a população tem a dizer.    Nesse sentido, a importância das manifestações ultrapassa a simples "realização de desejos", tornando-se um dos principais fatores de construção de ideais nacionais. Além disso, com o inicio do século XXI, a internet mostra-se uma forte aliada à tal construção, visto que, com sua dinâmica, consegue atingir e mobilizar milhares de pessoas em prol de um objetivo comum.    Ainda que muitos pensem que as manifestações ocorrem necessariamente de forma direta, com focos em avenidas ou praças centrais, a realidade é que essas também se formam indiretamente, tendo como principal plataforma as redes sociais, exercendo, portanto, uma luta cotidiana.      Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário a criação de um conjunto de leis, por diferentes governos, baseadas em interesses comuns que supram as necessidades sociais e respeitem o direito do cidadão, com o objetivo de trazer maior prosperidade nacional. Ademais, é imprescindível que os manifestantes façam uso da internet como intermediária de resoluções de conflitos políticos e ideológicos, buscando amenizar qualquer sinal de violência que o protesto pode vir a tomar. Assim, com ambos atuando em conjunto, as expectativas populares seriam alcançadas e, com isso, as manifestações seriam menos recorrentes ou até mesmo desnecessárias.