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Enviada em: 20/06/2018

Faz parte do imaginário europeu a imagem de "Império", sistema político na qual todos submetem-se a uma lei comum e na qual há uma extrema unidade social. Desde a queda do Império Romano, houveram diversas tentativas de ressurgir e expandir até o limite das fronteiras conhecidas. Tal fato pode ser comprovado com o estudo do período de 1500 até os dias atuais. Desse modo, todas as manifestações que ocorrerão no século XXI devem ser analisadas como um resultado de batalhas entre os poderes globais - que buscam um Império Global - e os poderes sociais - que não desejam seguirem as leis comuns.       De certa maneira, o poder global já exerce certas leis comuns que são implantadas sem o consentimento necessário da população. Instrumentalizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), pautas como a legalização do aborto, das drogas e ideologia de gênero já são impostas nos governos mundiais. Através de planos como Agenda 21 e Agenda 2030, os Estados se unem à imposições globais, ou seja, a unificação global dos Estados em torno de uma lei comum.       Entretanto, devido ao estudo de tais planos, grupos contrários se veem obrigados a protestarem e a manifestarem a sua insatisfação. Atualmente, por exemplo, por causa de escândalos de privacidade e segurança de dados nas redes sociais, a União Européia está modificando diversos artigos em relação a internet. Várias modificações nessa lei permitem que os Estados censurem diretamente os usuários de acordo com sua manifestação política, religiosa ou social. Mas, por ferir diretamente o direito de liberdade de expressão, diversos grupos manifestam-se contra tal censura explícita. Assim, as manifestações podem servir como meio de garantir a proteção de certas liberdades.       Mas, nem toda manifestação popular é diretamente um desejo popular, podendo ser financiados pelo poder globalizado. Grupos pró-Palestina, por exemplo, são financiados em sua maioria pelos Estados do Qatar e do Irã. Já as manifestações a favor da liberação da maconha são financiadas pela Open Society Foundations, organização tão poderosa quanto um país. Dessa maneira, uma manifestação pode ser tanto popular quanto financiada pelo poder global.       Portanto, todas as manifestações que ocorrerem neste século são decorrentes tanto do poder popular quanto do Império Global. Assim, é necessário que a liberdade de expressão, a livre comunicação e a democratização do conhecimento permaneçam intactas, para que possa manter um sociedade livre de um poder autoritário e ditatorial. Mas para garantir tais liberdades, é necessário que a população estude as leis e as agendas globais, mas também, organizem e fomentem a participação em manifestações e protestos, pressionando o Estado a ceder a suas reivindicações.