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Enviada em: 27/11/2017

A voz do povo       Conforme aprendemos nos livros de história, no passado as pessoas não podiam ter ideias e opiniões contrárias aos das autoridades e da igreja. Caso manifestassem qualquer pensamento contrário, elas eram torturadas ou até mesmo recebiam a pena de morte. No entanto, desde o século XXI, as manifestações populares tem crescido e ganhado destaque ficando em evidência. Sendo assim, cabe analisarmos quais os benefícios e riscos envolvidos nos protestos. Também, quais melhorias podem ser incrementadas para atingir os objetivos.         A população percebeu que a melhor forma para garantir seus direitos é através da união. Pois, quando se juntam ganham força e voz. E se não fosse pela coragem e determinação de vários manifestantes, não teríamos muitos dos direitos que temos hoje. Um grande exemplo de conquista, aqui no Brasil, ocorreu entre 1983 a 1984, no qual mais de um milhão de manifestantes pressionaram para tirar do poder o regime militar. Após esses protestos, chamado de Diretas Já, foi aprovada um nova Constituição e as eleições para presidente voltaram a ocorrer, garantindo o direito da democracia. Assim, aprendemos o quão importante são as manifestações populares.          No entanto, apesar de importante existe o risco da falta de segurança que deve ser analisado. Temos o perigo e de se machucar ou até mesmo morrer, que pode ser causado por parte de autoridades ou até mesmo por outros manifestantes agressivos. Como aconteceu com o cinegrafista, Santiago Ilídio Andrade, que foi atingido na cabeça por um rojão enquanto registrava o protesto contra o aumento da passagem de ônibus, no Rio de Janeiro.  Outro ponto a ser observado são os crimes e o vandalismo praticados por oportunistas.        Sendo assim, cabe aos líderes das manifestações definir com antecedência, junto com as autoridades regionais, qual o local em que ocorrerá a passeata. Dessa forma, poderá ser enviado o policiamento treinado especificamente para essas ocasiões e o transito poderá ser desviado para garantir o direito de ir e vir dos cidadãos. Também o Ministério da Educação junto com a Mídia poderá conscientizar através de cartilhas, debates e cultura, para mostrar que nas manifestações não precisa ocorrer violência para alcançar objetivos, como ensinado pelo pacifista Gandhi. Com certeza, através de um melhor planejamento e organização, os ideais serão alcançados com maior êxito.