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Enviada em: 05/02/2018

Manifestações populares são a vontade do povo (ou não) expressa de forma pública, seja na rua, na internet ou na televisão. A exemplo pode-se citar as manifestações no Brasil em 2013, a primavera árabe em 2011 e a revolução ucraniana em 2014. Ambas as 3 tem algo em comum, que é o seu caráter popular, mas diferenciam-se nas consequências.  Mas quais são essas consequências e qual o legado de tais manifestações?    A primeira teve como consequência uma polarização no Brasil, partidos e movimentos sociais de cunho socialista iludiram manifestantes e os "roubaram" para proveito próprio, a exemplo do PT, PSol, CUT, etc. A segunda deixou como legado uma guerra civil interminável com quase 1 milhão de mortos, a Líbia, palco de um dos atos da primavera árabe, não é mais nem considerado um Estado soberano, por estar completamente fragmentado, e a Síria enfrenta uma guerra civil sem precedentes na história do Oriente Médio. A revolução ucraniana deixou como legado a fragmentação do país e uma guerra civil, e teme-se uma possível guerra com a Rússia, podendo gerar um conflito que abranja toda a Europa e  a OTAN.     Porém, não só de coisas ruins é feito o legado das manifestações. No Brasil foi mostrado que o povo não está cego perante seus governantes, o mesmo vale pra Ucrânia. Manifestações de caráter popular no século XXI tendem a crescer de maneira exponencial, por causa de um fator chamado internet, que liga manifestantes sem a interferência do  governo, tornando possível manifestar sua insatisfação e organizar tais atos.    A liberdade de expressão é uma direito humano, e não pode ser silenciada, mesmo que opiniões atinjam governos, Estados, religiões, ideologias, pessoas, raças, crenças e etc. Não existe meia liberdade, e isso é um exercício de cidadania que deve ser ensinado nas escolas, em casa, no Youtube, Facebook, etc. Devemos ouvir a manifestação de um povo, mesmo que ela seja contra nossa ideologia, pois um povo que se manifesta é um povo livre.