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Enviada em: 05/02/2018

De acordo com a escritora Virgínia Woolf, "de tudo o existe, nada é tão estranho que as relações humanas com sua extraordinária irracionalidade", porém, para uma evolução humana é necessário a substituição de ideários antigos pelo pensamento racional e humanitário proposto pelo movimento iluminista do século XVIII. A manifestação popular, então, é um modelo de expressão de pensamentos e que é utilizado pelos cidadãos em busca das garantias de direitos civis. Logo, faz-se indispensável buscar caminhos no intuito de ampliar o conhecimento acerca da importância dos movimentos sociais nas conquistas brasileiras e desenvolver um país de direitos.               A princípio, vale ressaltar que a história do Brasil é caracterizada por governos autoritários, os quais pregaram situações de violência e de opressão vivenciados desde a Colonização até a Ditadura Militar. A partir disso, o perfil das manifestações sociais são caracterizados pela união populacional para reivindicar uma ideia, já que contribui para o estabelecimento da democracia. Um exemplo disso, o regime militar por mais de 30 anos governou a nação brasileira obrigando os habitantes a manter-se em uma sociedade sem democracia até que, em 1983, o movimento Diretas Já mobilizou cerca de 2 milhões de pessoas em locais públicos em prol da volta de governos democráticos e igualitários.         Segundo a sociologia baumaniana, o indivíduo vive, hoje, em um mundo volátil, o que caracterizou a obra "Modernidade Líquida". Essa nova modernidade tem como principal perfil o individualismo humano e, por conseguinte, a dificuldade de compreender a importância de se expressar através da Liberdade de expressão os seus pensamentos, já que dessa maneira há propagação de campanhas por direitos civis. No entanto, com vista às grandes situações de corrupção no país, o jovem torna-se desinteressado pelo campo político, cujo efeitos dinamizam para o aumento dos casos de lavagem de dinheiro público e, de certa maneira, para a elevação das chances de retomada de uma gestão autoritária e que favorece para a desigualdade social e para a pobreza devido a crises econômicas.             Fica evidente, portanto, que as manifestações sociais são importantes para o estabelecimento da democracia e da igualdade entre os povos localizados no Brasil. Para tanto, o Ministério da Educação em parceria dos Ministérios da Cultura e da Justiça deve promover projetos que valorizem a disciplina sociologia nas escolas, visto que essa matéria curricular se interessa inteiramente em desenvolver pensamentos críticos em jovens através da valorização de movimentos civis. Ademais, a mídia, principal difusora de informação, deve promover propagandas com vista a expandir o interesse dos jovens na política do país, já que o voto e da expressão autocrítica são os principais meios pelo qual o cidadão pode se manifestar de modo que amenize problemas em evidência na sociedade.