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Enviada em: 05/11/2018

A 3° Revolução Industrial, iniciada no século XX, evidenciou o processo de expansão dos meios tecnológicos informacionais. Além disso, esse processo melhorou a qualidade de vida da população, pois, facilitou relações sociais e relações comerciais. Entretanto, o controle de dados em meios tecnológicos, como a internet, pelas grandes empresas está sendo usado para manipular o comportamento do usuário e diminuir a sua liberdade nesse meio.      Em primeira análise, segundo a Constituição Federal de 1988, todos têm direito à liberdade. Todavia, essa prerrogativa encontra-se deturpada, à medida que as grandes empresas controlam os materiais que são exibidos aos internautas. Além disso, conforme Lamarck, o meio determina o indivíduo. Nesse contexto, devido à utilização de ferramentas pelas empresas informacionais para restringir o acesso a diversos conteúdos, essas conseguem manipular os internautas, por meio do controle do meio que eles acessam, por conseguinte, determinam quem ele é, segundo a teoria lamarckiana.       Outrossim, analogamente ao portal Toda Matéria, grande parte da população utiliza a internet para se informar. Porém, como as grandes organizações controlam as informações que o utilizador acessa, logo, esse não tem interação integral com esses conteúdos. Assim, a prerrogativa constitucional, acima citada, é violada, uma vez que fica evidente a falta de liberdade de acesso na internet, em que os responsáveis por ampliar a interação o restringe aos utilizadores, com base em princípios próprios.       Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para sanar esse problema de manipulação e falta de liberdade. Com isso, o Poder Legislativo deve criar uma lei, com a finalidade de que as grandes empresas da internet deixem de restringir o acesso à informação, para que o usuário controle o meio no qual está inserido e, assim, suas aspirações. Outra medida parte das unidades escolares, que devem propiciar uma conscientização estudantil, por meio de palestras, que se baseie na quebra da passividade dos internautas, ou seja, na não aceitação do que é imposto no ambiente virtual. Desse modo, a população aproximar-se-á de uma 3° Revolução Industrial menos manipuladora e mais amplo no direito ao acesso.