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Enviada em: 06/11/2018

Difusão. Influenciação. Hegemonização. Convergência. Padronização. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre o grau de influência que os algoritmos de internet exercem nos internautas. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, o limite entre adequação por preferência e liberdade de escolha ainda não está concretamente delimitado. Nesse sentido, percebe-se uma inevitável alienação e uma possível influenciação ideológica.    Nesse contexto, é importante salientar que os algoritmos limitam as experiências de navegação dos usuários, pois os privam da variabilidade de conteúdo. Segundo a revista Veja, é cientificamente comprovado que esses mecanismos de controle on-line, além de tirarem a liberdade de escolha dos navegantes, ainda convergem para uma padronização de pensamento. Torna-se claro, à vista disso, que é fundamental o livre direito de escolha para a aceitação, ou não, desses artifícios de gerenciamento.   Ademais, outro grande contribuinte para essa problemática, é a influenciação das atitudes dos internautas por esses cruzamentos de dados, mesmo que estejam relacionados com a mudança e com o desenvolvimento. De fato, como disse Heráclito de Éfeso: ''Nada é permanente, salvo a mudança''. Com isso, é preciso encontrar o meio-termo entre transmutação desenvolvimentista e manipulação.    Fica evidente, portanto, que para o combate ao controle de dados é imprescindível a liberdade de escolha. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do debate, exija por meio da lei que os servidores ofereçam a opção de não guiamento por algoritmos, para que os usuários tenham o poder de decisão. Além disso, é preciso que a mídia, através de seu jornalismo, proporcione debates à população, para que esses mecanismos não influenciem no sistema eleitoral. Só assim essa problemática será minimizada.