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Enviada em: 09/11/2018

Considerada uma das maiores invenções da história moderna, a internet possibilitou a criação e o compartilhamento de informações de maneira nunca antes vista. Entretanto, tal ferramenta poderosíssima vem sendo usada com o intuito de servir a interesses, modificando de maneira sutil a opinião de usuários, como consta em matéria redigida pela britânica BBC. Diante disso, considera-se necessário incitar um maior engajamento do Poder Público em consonância a instituições formadoras de opinião, visando a melhoria do atual cenário na contemporaneidade.  Convém ressaltar, a princípio, que a falta de atitude por parte dos governantes, aliada a precária opinião crítica existente por parte dos usuários, são fatores determinantes para o surgimento do entrave abordado. Esse cenário é vivenciado como uma consequência da apatia governamental, que atualmente utiliza de tais meios manipuladores para conquistar eleitores e concretizar interesses, não atentando para a nocividade de tais práticas. Tal conjuntura entra em concordância ao pensamento de A. Schopenhauer de que os limites no campo de visão de uma pessoa, determinam o seu entendimento sobre o mundo que a cerca, já que a falta de empatia ou “visão” para com os cidadãos, levam a classe política e personalidades de grande poder a agirem de tal maneira.   Em consequência disso, milhões de indivíduos são manipulados, levando-os a escolhas irracionais que podem acarretar prejuízos até a um estado soberano, a exemplo de manipulações em campanhas eletivas. Tal cenário, de acordo com o filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação ao já estudado contrato social, uma vez que a falta de atitude por parte do Estado, leva milhões de indivíduos a más escolhas e a consequente péssima qualidade de vida, contrariando a Constituição Federal vigente.    Destarte, faz-se necessária uma maior atuação do Estado, oferecendo uma educação de melhor qualidade a seus cidadãos, inserindo, para isso, matérias na grade curricular de escolas públicas e privadas com o intuito de formar cidadãos mais críticos e menos manipuláveis. Ademais, cabe a instituições formadoras de opinião, conscientizar os indivíduos a respeito do assunto, exibindo propagandas de cunho educativo em redes sociais e programas televisivos. Dessa forma, teremos cidadãos mais conscientes.