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Enviada em: 13/06/2019

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet é uma vicissitude que precisa de ser refreada. No entanto, o falso sentimento de escolha e a utilização da rede como único meio de informação são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, fica evidente que a obediência influenciada é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo Brasil.    A princípio, é indubitável que o avanço da tecnologia trouxe várias comodidades, uma delas são as sugestões de conteúdo a partir do gosto do internauta. Contudo, de acordo com Hobbes, o ser o humano é mau por natureza. Consequentemente, os empresários aproveitam-se dos algoritmos sugestivos para influenciar as escolhas dos que acessam à internet. Destarte, causa uma sensação mentirosa de liberdade de opção.   Outrossim, cabe salientar que, segundo o jornal Folha de São Paulo, 60% dos brasileiros informam-se apenas através das plataformas digitais. Dessa maneira, a indução do pensamento torna-se ainda mais fácil e maior. Por conseguinte, acarreta a formação de cidadãos alienados e sem senso crítico. Isso posto, percebe-se que o Brasil tem muito o que avançar contra a manipulação de opinião.    Portanto, o poder público deve regular as sugestões nas redes, por meio da elaboração de leis com a não permissão do envio de dados ligados ao gosto do internauta, exigir que sejam mandados para os mesmos conteúdos aleatórios e veicular para esses informações que eles não costumam ler. Espera-se, com isso, que a obediência influenciada acabe, refreando de uma vez por todas esse problema.