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Enviada em: 05/11/2018

Com a crise do Fordismo, no século XX, surgiu o modelo de produção Toyotista, no qual produz de acordo com a demanda do mercado consumidor. Todavia, essas indústrias, no Brasil e no mundo, utilizam da Internet para controlar seus usuários, a fim de impulsionar suas práticas consumistas. Assim, é notório que essa manipulação é um problema tanto por coagir as pessoas em suas escolha políticas, quanto à influenciar seu desejo de compra.    A priori, é de extrema importância que a sociedade tenha controle a respeito de suas decisões políticas para que não seja manipulada. Entretanto, de acordo com uma matéria do jornal ''BBC News'', a rede social  ''Facebook'' coletou dados de usuários americanos para manipular seus ideais ideológicos, nas eleições, o que foi decisivo para vitória de Donald Trump, em 2016. É inadmissível, portanto, que países democráticos como o Brasil e Estados Unidos aceitem a manipulação comportamental de cidadãos, com fins eleitorais.     Outrossim, para uma sociedade não ser coagida em ser consumista, pela internet, é necessário que ela possua mecanismo para diferenciar as manipulações das industrias Toyotistas. Porém, analogamente às pesquisas realizadas pelo IBGE, cerca de 50% das escolas brasileiras não possuem acesso à internet. Logo, torna-se evidente que a falta de infraestrutura básica para o ensino de diversas formas usadas para manipular as pessoas on-line, corrobora a incidência da problemática. Dessa maneira, é inaceitável que um país com uma das maiores cargas tributárias do mundo como o Brasil, não proteja sua população dos malefícios do consumismo.     Destarte, para que as informações das pessoas na internet não sejam usadas para manipula-las, diligencias deverão ser tomadas. É mister que o Ministério de Comunicações, por intermédio de redes sociais como o ''Facebook'', crie uma lei com atuação cibernética e apoio do Poder Legislativo para punir empresas que utilizem informações dos usuários, a fim de reduzir a manipulação nesse espaço. Ademais, é necessário que o MEC, por meio de verbas públicas, crie uma matéria pertencente da Base Nacional Comum Curricular que ensine aos alunos dos meios de manipulação. Assim, indústrias Toyotista não irão impulsionar práticas consumistas na sociedade.