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Enviada em: 23/11/2018

O ser humano nunca produziu tanto em tão pouco tempo como nas últimas décadas, é evidente os avanços tecnológicos que o homem vive no século XXI, bem como a facilidade de acesso às tecnologias. Com o advento da internet nos tornamos cada vez mais cômodos e dependentes. fôra criada a terceira margem da sociedade, e não mais do rio, onde os limites entre real e virtual não mais existem e a noção de privacidade ficou para trás de termos ignorados e likes inúteis.       O direito à escolha é garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas sua violação vem acontecendo cada vez mais quando nos sujeitamos a ceder dados pessoais e profissionais à particularidade e interesses em uma rede que se tornou uma máquina de lucrar. Desse modo é evidenciado que o acesso irrestrito aos dados dos usuários do meio virtual representa um sério perigo a nação mundial.       Crianças e adolescentes estão sendo expostos a opniões diversas e se quer estabelecendo um  senso crítico próprio. Adjacente a isso a falta de letramento digital por grande parte da população acaba por expor todo esse meio à troca de informações de dados para algoritimos capazes de escolher o que se pode ser visto ou não. Mas também é necessário reconhecer ao ponto que chegamos na linha evolutiva, o correto uso desses algoritimos hoje usados afim de lucrar poderia mudar os meios de saúde na troca de informações de sintomas e doenças.       Nesse viés cabe ao estado como protetor de sua nação intensificar a formação de sua população para os riscos dos compartilhamentos de dados no meio virtual. É responsabilidade do MEC inserir no currículo básico o ensino da informática para a formação cidadã, bem como cabe ao poder legislativo criar normas mais rígidas para a utilização dos algotitimos com o intúito de traçar um perfil comercial do usuário, afim de criar uma "obdiência" programada. Nesse sentido caminharemos do desconhecido vivido as margens do rio por João Cabral de Melo Neto para um mundo de conhecimento ilimitado e não sujestionado.