Materiais:
Enviada em: 08/11/2018

Durante a 1º e 2º Guerra Mundial a tecnologia sofreu grandes avanços, ainda assim, o que hoje faz parte do nosso dia a dia, naquela época seria uma realidade utópica. Atualmente é possível ter conhecimento dos acontecimentos ao redor do globo na tela de nossos smartphones e laptops, e em troca desse benefícios passamos a fornecer detalhes de nossas vida para pessoas que não conhecemos e que não saberemos o que fará com esses dados.       Tendo em vista que esses dados são de caráter pessoal, é esperado que as empresas que os detém não utilizem contra nós, e que guardem-os de maneira segura. Entretanto, muitas vezes concordamos coma  venda desses dados ao aceitar seus enormes termos de serviços ao fazer o cadastro. Todavia, também ficamos a mercê da falta de responsabilidade deses serviços no que se refere a segurança, como por exemplo, os usuários do Facebook dos Estados Unidos, que viram seus dados serem comprados e utilizados em um mecanismo para tentar mudar seus votos na eleição.       Soma-se a isso os algorítimos utilizados nas redes sociais para mostrar conteúdo baseado em nossos dados. Certo é que a rede social é na maiorias das vezes a única fonte de informação utilizado por milhares de pessoas, sendo assim um meio fácil de manipular a opinião, ou até moldar, se levarmos em consideração dados do Instituto Brasileiro de Geografia  e Estatísticas que apontam que  64,7 % das crianças com 10 anos ou mais já utilizam a internet.       Infere-se, portanto, que medidas são necessárias a fim de solucionar o problema que é a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Logo, cabe ao Governo Federal tomar frente e garantir através de emendas constitucionais que todos os serviços que operem no país promova de um modo fácil aos seus usuários, o acesso a todos os dados compartilhados e a exclusão desses dados caso seja da vontade do usuário, a fim de devolver o direito de posse sob seus próprios dados a todos usuários. Também cabe ao Ministério da Educação promover palestras na rede pública de ensino, que incentive os  estudante a procurar pela a informação nos diversos meios de comunicação e não esperar que chegue até ele, evitando assim ser manipulado.