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Enviada em: 05/11/2018

Na obra literária 1984 de George Orwell, os cidadãos são manipulados pelas teletelas, e também pelo grande irmão. Analogamente, nos dias atuais a lógica capitalística age de maneira manipuladora, e assim dominam o ser e o pensar do indivíduo. Nesse contexto, é necessário políticas públicas para reverter esse quadro.    Sob esse viés, a concepção de Adorno sobre a indústria cultural, defini que o mercado manipula os indivíduos com o intuito de fazer arte em escala fabril com a obtenção de lucros. Sendo assim, o indivíduo sofre diásporas identitárias e se torna mais um integrante da aldeia global, na qual segue as mesmas tendências mundiais e não valoriza a cultura local, em um processo de aculturação. Dessa forma, o indivíduo não se sente pertencente a sua cultura local, e somente valoriza a cultura imposta pela indústria.   Outrossim, o pensador Foucalt elucida que toda relação humana é baseada no poder, e o poder age sobre corpos e mentes. Sob essa ótica, as empresas de tecnologia abusam das informações fornecidas pelos os usuários, e assim manipulam suas opiniões e sua forma de agir na sociedade. Desse modo, o indivíduo deve regular o fornecimento de informações, e também ter intelegibilidade para não ser manipulado como no livro de George Orwell.     Portanto, é inquestionável, que há catracas capitalísticas que manipulam os indivíduos pós-modernos. Logo, a ONU - Organização das Nações Unidas - em parceria com os institutos de ensino devem fomentar, oficinas lúdicas sobre a cultural local a fim de que os educandos entendam o multiculturalismo, e assim diminua a influência da industria cultural. Ademais, os orgãos de controle da internet devem fiscalizar as empresas de tecnologias com intuito de mitigar a manipulação de dados, e assim o usuário possa ter maior controle e liberdade no internet.