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Enviada em: 05/11/2018

Mario Cortela, filósofo, é enfático ao destacar que toda manifestação negativa é um reflexo da ignorância advinda de conhecimentos superficiais. No entanto ao inferir sobre a manipulação e o controle deturpados pelos usuários dos canais de comunicação, observa-se a manutenção da máxima na contemporaneidade. Sendo assim, conhecer os entraves da problemática é fundamental para impulsionar medidas eficientes para mitigar a mazela.       É preciso considerar, que a manipulação dos usuários virtuais, é uma constante antiga. Observa-se, desde o Governo de Getúlio Vargas, a imposição de programas televisivos e rádios conforme a sua administração, em que por consequência alienava e tornava os indivíduos vulneráveis de outras informações. De maneira análoga, contextos semelhantes são vivenciados periodicamente, a exemplo de mensagens recebidas, seja político seja ideológico, o internauta pela deficiência do censo crítico, espalha para outros sem ter a certeza da veracidade do assunto. Prova disso, segundo a TV O Globo, o índice de informações faltas, como: ligações fora do horário para coletar dados bancários tem aumentado de maneira considerável. Tal fato, corrobora para o descontrole e manipulação daqueles com pensamentos não refletidos.             Outrossim evidenciado é a falta de políticas públicas para melhorar a comunicação do corpo social. Quando Paulo Freire, escritor, disse: "a educação não transforma o mundo, a educação muda as pessoas, pessoas transformam o mundo, ele deixa claro a importância do ensino como viés transformador, e para se ter maior proteção e controle em um mundo, altamente, tecnológico, o discernimento quanto a decisão de dar seguimento a um informação deve ser priorizada. Entretanto, para que tal mudança ocorra é necessário a reformulação de alguns setores educacionais, aliás, segundo o Ministério da Educação, apenas 65% das escolas brasileiras tem acesso a internet, situação que ajuda na manutenção da comunicação prejudicada.        É notório, portanto, a deficiência existente no processo educacional. A fim de atenuar o problema, o Ministério da Educação, em conjunto com as secretarias de educação, façam levantamento das unidades de ensino com a carência de laboratórios de informática, e por meio de incentivos fiscais insiram a tecnologia nesses ambientes para garantir uma aproximação do aluno como também da sociedade de um conhecimento que pode servir como instrumento a qualquer persuasão. Ademais, o Estado, com auxilio do Ministério da Tecnologia, formule leis e ferramentas e informe o corpo social, este possa ajudar a denunciar fatos suspeitos por intermédio da ferramenta produzida e o delinquente seja punido de acordo com a lei.