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Enviada em: 07/11/2018

Com o avanço da tecnologia pelo mundo, a internet tem ganhado ainda mais forças e feito parte cada vez mais da vida do ser humano. Com isso, os serviços oferecidos pela rede de comunicação como os aplicativos de vídeo, músicas, notícias e redes sociais, têm usado do controle de dados de seus usuários para a manipulação daquilo que deve ser ofertado nas plataformas, resultando na mudança de comportamento e de opiniões de quem os utiliza.   É possível destacar como empecilho a vasta conexão que o brasileiro possui com a internet, o que facilita a adesão de usuários a sites, aplicativos e redes sociais que se interessam por informações pessoais daqueles que os acessam, procurando adequar-se a aquilo que o usuário demonstra interesse. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2016, mais de 60% dos brasileiros têm acesso a internet.   Somado a isso, percebe-se que o acesso de dados por empresas do ramo da tecnologia e comunicação interessadas, pode resultar na propagação de notícias falsas contratadas por partidos políticos afim de mudar opiniões politicas de quem as recebe. É o caso das ultimas eleições dos Estados Unidos, onde o então candidato Donald Trump contratou empresas que possuíam dados de usuários da internet para a propagação de fake news pelas redes com o intuito de mudar o rumo da disputa.   Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. As Instituições de Ensino Superior ligadas à tecnologia podem desenvolver plataformas na internet que ajudam internautas a saber onde seus dados estão publicados, fazendo com que os mesmos reivindiquem a privacidade de suas informações pessoais. Ademais, o Ministério da Comunicação em parceria com a imprensa deve alertar a sociedade para o que é falso e o que não é em notícias relevantes nos trending topics das redes sociais e sites de notícias.