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Enviada em: 08/11/2018

Acreditamos ser o século XXI o retrato fiel à “era da aceleração” e do desenvolvimento tecnológico. É impossível não reconhecer a influência que as mídias sociais tem sobre o modo com que as pessoas se comportam e pensam, em especial os jovens. A ascensão das mais diversas plataformas digitais possibilitam uma relação de troca de interesses entre aplicativo e usuário.       Os mecanismos para impulsionamento pago de publicações no instagram ou facebook, por exemplo, proporcionam a captação de novos clientes para as empresas, isso é feito através de um filtro que inclui ( localização, idade, gênero... ). Para o cliente é cômodo encontrar ofertas atrativas e para a empresa, vender de maneira prática. Mas o poder da tecnologia e dos algoritmos podem nos influenciar além da escolha de um produto.         A eleição de 2018 que elegeu Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, foi marcada por “Fake News”, assim como as eleições presidenciais americanas que elegeram Donald Trump. A “era da aceleração” nos “presenteia” com a falta de olhar crítico e apurado. Na maioria das vezes, ao nos depararmos com manchetes bombásticas, não lemos a matéria toda e muito menos checamos a legitimidade das fontes e das informações nelas contidas. Muitas pessoas estão sendo usadas como massa de manobra para favorecer situações inventadas.         A internet possibilita o armazenamento de informações pessoais através da criação de banco de dados. Não temos acesso a tudo que é publicado, apenas o que as pessoas “por trás dos códigos” querem. A cada “click” somos manipulados.        Para sabermos o que de fato é fato e o que de fato é falso, seria importante a presença mais efetiva do ministério da educação com o ministério das ciências e tecnologias para combater as noticias falsas da internet com a criação de um selo de autenticidade para as matérias publicadas e no incentivo ao olhar crítico e apurado e nos exercícios de interpretação de texto desde o ensino fundamental. As crianças são o reflexo do futuro.