Enviada em: 06/11/2018

A partir do século XX, com o advento da tecnologia, houve uma maior democratização dos meios de comunicação, em que muitos têm acesso. Porém, no capitalismo tudo é convertido em capital, inclusive informações. Dessa forma, dados de usuários são usados para a manipulação do comportamento destes.   À vista disso, devido às desigualdades, muitas pessoas não obtêm acesso à educação e, por consequência, não desenvolvem senso crítico, restringindo sua cosmovisão apenas à realidades que lhe são mostradas. Assim, os algoritmos de redes sociais e sites de busca são alterados a fim de controlar a população, em que empresas se aproveitam disso em épocas de eleições para divulgação de fake news. Nesse sentido, estas tem bastante repercussão, visto que 85% dos jovens utilizam a internet. Dito isto, as pessoas não se dão conta de que estão reproduzindo discursos baseados nos interesses da classe dominante e que lhes desfavorece.  Além disso, em uma sociedade marcada pelo consumismo, esses meios são utilizados para propagandas de produtos baseado no histórico de interesse do indivíduo. Desse modo, há uma falsa liberdade, pois os sujeitos não percebem a macroestrutura alienante em que estão inseridos e que moldam seus gostos. Ademais, essa conjuntura assemelha-se ao filme Matrix, em que as pessoas vivem uma realidade fantasiosa.   Por conseguinte, faz-se necessário a conscientização do povo através de campanhas e palestras, promovidas em escolas pelo Ministério da Educação alertando sobre perigos da internet e como averiguar se uma notícia é falsa. Destarte, as pessoas poderão ter um maior senso crítico, pois como enfatiza Kant " o ser humano não é nada além do que a educação faz dele ".