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Enviada em: 05/11/2018

Após a crise de 1929, o mercado mundial adota o toyotismo como modelo, e passa a observar as preferências da população antes de produzir. Nesse contexto, no atual cenário mundial, vê-se que, por conta do avanço tecnológico, as empresas têm utilizado dados pessoais virtuais não apenas para se adequar, mas também para manipular o comportamento da população. Dessa forma, é fundamental analisar a atual conjuntura para desconstruir essa problemática.       Primeiramente, é necessário destacar a influência que programas virtuais exercem sobre a sociedade. Redes sociais como o "Facebook", após mapearem as ações do usuário, passa a sugerir possíveis amigos e interesses. Desse modo, se torna cada vez mais difícil distinguir onde termina a autônomia do indivíduo e onde começa a manipulação virtual.       Ademais, é válido ressaltar que as empresas exercem não apenas influência social mas também econômica em seus usuários. Nesse sentido, vê-se que as empresas utilizam dos dados obtidos para criar anúncio personalizados, com o objetivo de induzir a compra de determinado produto. De acordo com o empresário Steve Jobs, as pessoas não sabem o que querem até mostrarem para elas. Desse modo, percebe-se que a não percepção do usuário diante dessa problemática e a falta de transparência das companias  auxiliam na manutenção desse cenário.       Entende-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse impasse. Desse modo, ONGs e orgãos públicos mundias devem pressionar empresas tecnológicas, para que essas sejam mais transparentes quanto a destinação das informações coletadas. Concomitantemente, o Ministério da Educação deve, por meio de palestras e debates em escolas, promover o diálogo acerca de conceitos como pensamento crítico, para que os individuos se tornem menos suscetíveis a influências externas.