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Enviada em: 05/11/2018

"Saber é poder", essa frase do filósofo Francis Bacon evidencia como o conhecimento é enriquecedor. No entanto, quando essa sabedoria é apenas pré-programada através de seus gostos e preferências - como ocorre atualmente na internet com os algoritimos - não se tem acesso a toda informação, podendo, então, prejudicar e influenciar decisões pessoais, tais como, políticas e econômicas.   Primeiramente, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), em média, 85% dos jovens utilizam a internet, e a mesma acaba sendo a principal fonte de informação. Por sua vez, essa parte da população é a mais participativa em pleito eleitoral, ou seja, possui o maior número de votantes, cujo os quais, através da internet, não recebem todas as informações, já que pelos seus gostos e preferências, a "máquina" decide o que o usuário vai ler. Então, cria-se uma população sem senso crítico - capacidade de absover e criticar informações- e alienada, podendo gerar problemas durante as eleições.        Além disso, a falsa liberdade de escolha que os algoritimos geram, afeta também a livre decisão de compras, já que a cada vez que o sistema tem informações pessoais, mais aparecem propagandas equivalentes. Sendo assim, o controle de dados exerce influência sobre o usuário de onde e o quê comprar.   Tendo em vista os argumentos supracitados, podemos concluir que o poder Legislativo pode criar leis para que o controle de dados através do algoritimos seja limitado, afim de dar a verdadeira liberdade de informação para a população. Ademais, a mídia, juntamente com o Governo Federal, deve criar propagandas explicativas influenciando a população a sempre buscar mais informações, para criar-se pessoas com senso crítico.