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Enviada em: 05/11/2018

Na idade média, os membros da igreja católica, usavam sua autoridade e retenção de conhecimento para controlar a vivência individual de acordo com seus interesses. Nesse sentido, cinco séculos depois, persiste na sociedade a utilização de terceiros para manipular o comportamento dos usuários, mas, atualmente, pelo controle de dados. Sendo assim, tanto a alienação, como a padronização das ações individuais são consequências desse sistema.    Em primeira instância, os indivíduos estão sujeitos a formação individual de maneira alienada. Segundo o filósofo Jean Paul Sartre, as pessoas são produtos do que escolhem e não do que a vida lhes concede. Conquanto, no mundo cibernético os usuários estão sujeitos ao que o algoritmo escolhe e só então pode se moldar enquanto indivíduos. Dessa maneira, há uma limitação de acesso, sendo, portanto, condenados a liberdade condicional.   Ademais, esse sistema de algoritmos gera uma segregação virtual, onde as pessoas com ideias parecidas unem-se em núcleos. Sob esse viés, ocorre a falta de convergência políticas e sociais, que geram debates e traz crescimento pessoal aos envolvidos. Nesse sentido, as ideias são reforçadas mas não contestadas, de maneira a criar núcleos cada vez mais segregados com ações espelhadas.    Infere-se, portanto, que a manipulação de dados tem como consequência a alienação individual e a polarização de ideias, que devem ser combatidos de modo a garantir a liberdade de escolha dos indivíduos. Portanto, o poder público deve criar campanhas em nível federal, que passe em redes nacionais, nos horários de pico para atingir o maior contingente de usuários. Essa publicidade, tem como finalidade conscientizar os cidadãos para que consigam ser livres, realmente.