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Enviada em: 05/11/2018

Conforme pensador e sociólogo positivista Auguste Comte, a sociedade se comporta como um organismo vivo, em que as leis públicas e a burocracia estatal são como sistemas de um corpo biológico. Nesse contexto, para o organismo manter-se coeso e saudável, é preciso analisar como a internet provoca uma ilusão de liberdade de escolha no usuário brasileiro, porque as empresas virtuais manipulam o comportamento por meio de informações encaminhadas de acordo com os interesses da pessoa pelo controle de dados. Assim, evidencia-se a falta de privacidade no ciberespaço.         Em primeiro plano, ressalta-se que a criação da internet chegou, historicamente após a Revolução Tecnológica do século XX, para a população como forma de ampliar conhecimento e fonte de novas ideias, o que levou o sentimento de maior liberdade de escolha. Contudo, está claro que essa liberdade é ilusória, já que a maiorias das informações que o usuário tem acesso é feito pelo interesse, mapeado por empresas que controla dados virtuais, que ele demonstrou nas redes sociais e sites de compra. Dessa forma, fica evidente que Karl Marx estava certo ao afirmar que o Capitalismo se molda sempre com o objetivo de lucrar mais a partir da alienação que ele provoca nas pessoas.          Outrossim, vale lembrar que essa alienação está relacionada com o fato de não existir privacidade no meio virtual, já que os sites possuem acesso aos dados particulares do usuário. Nessa perspectiva, observa-se que o ciberespaço não respeita a Constituição Cidadã de 1988 que garante a privacidade dos indivíduos e, com isso, afeta a liberdade individual dos brasileiros. Desse modo, é importante criar mecanismos de garantia da lei no Brasil.           Para melhorar o organismo social, portanto, sob o aspecto da manipulação do comportamento do usuário na internet, é necessário que a Polícia Federal, junto ao Ministério da Segurança, aumentem as equipes de monitoramento da internet. Isso ocorreria por meio de concursos para selecionar engenheiros capacitados com o objetivo de aumentar a fiscalização de dados dos usuários, o que garante a privacidade dos brasileiros no ciberespaço e o respeito à CF de 1988.