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Enviada em: 05/11/2018

No Brasil, as mídias possuíam o controle de manipulação sobre os cidadãos desde a Era Vargas, tendo como principal ferramenta o programa de rádio " Hora do Brasil", com o intuito de controlar o pensamento dos brasileiros a respeito de Getúlio Vargas. De maneira análoga, na contemporaneidade, a tecnologia proporcionou uma influência global na população, contribuindo para que os meios midiáticos consigam alcançar um público maior com notícias e opiniões. Como consequência disso, das notícias tendenciosas chamadas " fake news" contribuiu para o conflito e ofensas ideológicas nas rede sociais.  Primeiramente, a maioria dos usuários das redes sociais acreditam na veracidade das notícias sem checar suas fontes. Segundo a filósofa Judia Hannah Arendt, a sociedade está disposta a não ter um pensamento crítico próprio, uma vez que são apenas designados a seguir e obedecer ordens. Sob tal ótica, é imprescindível que os brasileiros sejam estimulados a desconfiar de qualquer notícia de origem duvidosa, de modo a reduzir o compartilhamento para outros.  Outrossim, os pensamentos ideológicos da população estão cada vez mais extremos na internet, uma vez que as redes sociais estão sendo utilizadas para disseminar o ódio e o preconceito contra ideais contrários. Segundo Bauman, a sociedade atual é marcada pela fragilidade nas relações sociais, tendo em vista que o individualismo e a falta de empatia são característicos da contemporaneidade. Sob tal âmbito, é necessário que os cidadãos saibam respeitar o povo contrário a seus ideias, a fim de contribuir para a harmonia da nação.  É evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver esse impasse. Urge necessário que o Ministério da Justiça junto as redes sociais, desenvolvam uma ferramenta que filtre ofensas e notícias falsas que ferem os Direitos Humanos, identificando assim os autores, com a finalidade de aplicar multas para que a prática seja reduzida. Somente assim, a sociedade irá conviver em harmonia.