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Enviada em: 05/11/2018

A Revolução Técnico-Cientifica ampliou o acesso do homem à informação. Todavia, há aqueles que se apropriam desse recurso para a manipulação das massas, sobrepondo interesses pessoais, como econômicos e políticos, sobre o coletivo. Nesse contexto, é mister analisar os fatores que realizam a manutenção dessa problemática com o escopo de desalienar o indivíduo.        Em primeira instância, a forte influência das redes sociais no século XXI favorece a manipulação dis interesses sociais. Segundo Steve Jobs, fundador da Apple, a tecnologia move o mundo. Recentemente, nas eleições americanas, após a propagação de "fake news" sobre a candidata Hillary Clinton — que era favorita entre as intenções de voto —, a mesma perdeu o processo eleitoral. Dessa forma, fica evidente como o controle dos dados pode mudar opiniões.        Em segunda análise, a Indústria Cultural, estudada por Adorno e Horkheimer, massifica os gostos sociais para obter lucro. De acordo com pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 64,7% das crianças acima dos 10 anos utilizam a internet. Diante disso, a intensa pressão midiática influencia os comportamentos do jovem — que não tem educação digital — e, aliena-se com ideais utópicos.        Destarte, para que a integridade dos dados não seja comprometida, o governo, em união com a mídia tradicional, deve apresentar campanhas publicitárias, em propagandas televisivas e jornais, a fim de conscientizar acerca da disseminação de falsas informações. Outrossim, o Ministério da Educação (MEC) deve promover palestras, ministradas por jornalistas, sobre a veracidade das informações para alertar sobre os riscos da internet, nas escolas. Dessa forma, como dizia Nelson Mandela, a educação vai mudar o mundo.