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Enviada em: 05/11/2018

Durante o período nazi-fascista, a Europa submeteu-se à um governo censurador e opressor que alegorizava a falta de liberdade de expressão. Na era globalizada, embora alguns países constituam-se sob um viés democrático, a internet -como principal  meio de exposições opinativas-, tende a impulsionar a sensação ilusória de que as escolhas são autônomas e desprovidas de qualquer influência.    Primeiramente, é válido ressaltar que, o imediatismo social vinculado à praticidade atribuída pelos aplicativos, tangenciam uma modernidade acomodada. Tal fato, embora apresente um papel importante na solidificação humana através da ampliação de diferentes ideias, contribui com a comercialização de pontos de vista, visto que a banalização de opiniões vêm crescendo majoritariamente. Dessa forma, ideologias se tornam, frequentemente, bolhas sociais.  Em segundo lugar, salienta-se a intrínseca atividade da indústria cultural  nas empresas virtuais, que associadas à modernidade dos indivíduos, objetiva o lucro sobre o mercado. Ou seja, a filtragem de dados manipulados pelo algoritmo criam um falso sentimento de que a opinião do usuário é de fato relevante. Logo, embora o empresário Steve Jobs mencione que a tecnologia é capaz de mover o mundo, é questionável o limite do poder influenciador midiático.   Fica claro, portanto, que diante dos argumentos supracitados, a problemática deve ser solucionada. Para tal, a mídia como maior responsável, deve criar propagandas e até mesmo aplicativos didáticos que atendam a população, a fim de certificar se há a necessidade de uma regulação advinda de serviços virtuais, para que assim haja a vervadeira democratização intelectual.