Enviada em: 05/11/2018

A Revolta da Vacina foi um acontecimento histórico causado pela indignação das pessoas à vacinação forçada pelo Estado. A população não tinha acesso à informação de que a vacina era algo benéfico para a saúde. Hoje em dia, com a globalização e o avanço da tecnologia, a informação se encontra nas pontas dos dedos, o que ajuda na obtenção de conhecimento. No entanto, o mesmo avanço tecnológico permite que haja uma manipulação de dados, fazendo com que os conteúdos se limitem a uma "bolha social".      O pensador e filósofo Thomas Hobbes disse que "O homem é o lobo do homem", significando que os humanos são capazes de danificar a própria existência. Ao mesmo tempo que se plurificou o fácil contato com os dados da internet, limitou-se, com os algoritmos nela presente, a democratização das notícias, por exemplo. A sociedade não consegue mais enxergar o "outro lado da moeda", ficando restritos ao que já pensavam e gostavam. Isso danifica o conhecimento e o debate.      A Constituição de 1988, a constituição cidadã, garante a democracia e o livre acesso à informação. Ou seja, a população deve ter o direito de consumir conteúdos diversificados, sem restrições e censura. Porém, com o controle presente na mídia social, os cidadãos ficam "cegos" de outro ponto de vista, sem poderem se questionar se faz ou não sentido ou se há outra explicação sobre determinado assunto. Dessa forma, há o ferimento da constituição, visto que não há a possibilidade da renovação e do parecer de outras ideias.    Portanto, fica evidente que esse controle de dados é um impasse. Sendo assim, cabe ao governo, juntamente ao Ministério da Cultura, investir em propagandas, por meio da mída, já que tem maior poder de alcance, na promoção de debates em esferas públicas, com diversos assuntos sobre diferentes temas. Além disso, o preparo da Polícia Federal para fiscalizar essa manipulação. Isso faria com que as pessoas não tivessem mais seu conhecimento limitado e o conteúdo na internet seria democratizado.