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Enviada em: 05/11/2018

Em mundo cada vez mais globalizado, informações e notícias fluem com uma imensa intensidade pelos smartphones, computadores e tablets- ferramentas essenciais na vida da população mundial do século XXI. Entretanto, a diária navegação pela internet, cria-se no comando de bancos de dados, um molde de informações que serão visualizadas por quem utiliza a rede, o que acarreta a visão única que a máquina decide ser útil para o usuário. Dessa forma, convém analisarmos as causas e consequências da manipulação digital.      Sob um prisma inicial, é importante destacar que o controle que o banco de dados tem sobre o usuário, traz uma grande lucratividade por empresas que impulsionam seus produtos nas mídias. De acordo com o portal de notícias G1, 87% das pessoas que utilizam as redes sociais, efetuaram a compra de produtos que apareciam na tela dos sites. Cabe apenas uma pesquisa de algum produto, que o mesmo aparece seguidamente nas próximas pesquisas, facilitando, infelizmente, a compra excessiva e o endividamento da sociedade.      Em segunda análise, pode-se salientar, que é direito do cidadão obter todo tipo de informação, e não só estar sendo restringido como também manipulado pelas mídias digitais. Segundo um estudo da BBC, o nível de alienação da população, provenientes do uso constante da internet, cresceu 70% comparado ao ano de 2016 até hoje. O espaço digital, cria um próprio mundo baseado nos gostos e pesquisas do usuário, corroborando-se de maneira maléfica, um instinto individualista ao indivíduo.      É evidente, portanto, que medidas mais eficazes tornam-se necessárias para solução da problemática. Urge, que a ONU auxilie os países mundiais, a investir em uma programação tecnológica, capaz de interferir no comando de bancos de dados da internet, a fim de proteger a população da alienação e manipulação digital.