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Enviada em: 07/11/2018

Consagrado com o mais célebre título de pai da computação, Alan Turing fora o responsável por descodificar informações repassadas entre nazistas durante a 2° Guerra Mundial, salvando a vida de cerca de 10 milhões de pessoas. Nos dias de hoje, seu conhecimento juntamente a terceira fase da Revolução Industrial fizeram-se primordiais ao surgimento da internet, tecnologia que em fusão com o capitalismo abriu portas ao consumo online e o desenvolvimento de ferramentas capazes de filtrar o gosto dos usuários, deixando-os muitas vezes vulneráveis ao algoritmo e sua inteligência artificial, que somados podem controlar o modo como os usuários pensam.     Contrapondo-se a esse dado negativo, ressalta-se a grande importância da internet no papel de globalização populacional, sendo esse recurso o responsável por disponibilizar informações de uma significativa parcela mundial por meio de seus "smartphones", no qual em junção do cérebro artificial pode fornecer sugestões aos seus usuários baseadas em seus traços de afinidade, sistema que de tão complexo tende a a não cometer erros, fato no qual se torna primordial quando se tem como objetivo procurar algo, posto que o tempo do usuário é polpado graças aos cálculos do algoritmo.     Em oposição, o retrato caracterizado pelo controle desses algoritmos evidencia forte semelhança do homem atual com aquele desenvolvido por Platão no Mito da Caverna, onde o ser humano tem a ilusão de ser livre ao conhecer o Mundo apenas por suas sombras e não a realidade em si, assim como o sistema de inteligência artificial ao nos expor apenas aos dados e informações com que temos afinidade, trancando-nos em uma bolha social ao ocultar tudo aquilo que vai contra nossas convicções, problema responsável por nos isolar em nossas próprias cavernas.     Tido isso em vista, cabe ao Ministério da Justiça desenvolver uma lei capaz de regular a quantidade de dados pessoais fornecidos aos servidores dos usuários a fim de minimizar os impactos  do controle que sites e redes sociais tem e que são responsáveis por manipular as ideias da população, podendo assim haver a possibilidade  dos usuários terem o real poder de escolha daquilo que lhe é mostrado com maior frequência. Ademais, cabe  as grandes empresas tecnológicas assegurar a aplicação dessas medidas sob pena de multa. Sendo assim, a privacidade de grande parcela populacional estará menos exposta.